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Tocar a boca, genitais, bumbum, seios ou outras partes íntimas de uma criança com objetivo de satisfação dos desejos;
- Forçar ou encorajar a criança a tocar um adulto de modo a satisfazer o desejo sexual;
- Fazer ou tentar fazer a criança se envolver em ato sexual;
- Forçar ou encorajar a criança a se envolver em atividades sexuais com outras crianças ou adultos;
- Expor a criança a ato sexual ou exibições com o propósito de estimulação ou gratificação sexual;
- Usar a criança em apresentação sexual como fotografia, brincadeira, filmagem ou dança, não importa se o material seja obsceno ou não;
- Espiar ou olhar a criança se despindo, em momentos íntimos, tomando banho, usando o banheiro, com objetivo de satisfação sexual.
Quem é o abusador?
O abuso sexual, na maioria das vezes, é cometido por uma pessoa da convivência da criança, na qual ela confia e tem sentimentos de afeto.
As estatísticas brasileiras demonstram que, entre os adultos de convivência, o pai, o padrasto, avô, tio, um amigo da família, vizinho e irmão mais velho são os agressores sexuais mais frequentes, apesar de existirem casos em que os agressores sejam do sexo feminino. Abusos cometidos por estranhos envolvendo violência física extrema são mais raros.
Os casos de abuso sexual infantil começam lentamente, apenas com a prática de “carinhos”, trocas de presente, brincadeiras íntimas que raramente deixam lesões físicas, passando mais tarde para outros níveis mais íntimos de contato.
Como posso perceber se minha criança está sofrendo algum tipo de violência sexual?
Somente em 40% dos casos existe evidência física. Sendo assim, os principais sinais que a criança pode mostrar e podem ser observados pelos pais ou educadores são comportamentais. Fique de olho nos seguintes sinais:
- Perda do apetite ou compulsão alimentar;
- Pesadelos, medos inexplicáveis de pessoas ou lugares;
- Apatia, afastamento dos amigos;
- Perda dos antigos hábitos de brincar;
- Voltar a chupar o dedo, fazer xixi na cama ou cocô nas calças;
- Agressividade, diminuição do rendimento escolar, dificuldades de aprendizagem;
- Fuga de casa;
- Conhecimento ou comportamento sexual fora do esperado (exceto conceitos básicos e saudáveis de educação sexual);
- Comportamento erotizado;
- Irritação, sangramento, inchaço, dor, coceira, cortes ou machucados na região genital ou anal.
Referência: Pipo e FIFI